quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Sedentarismo na Gravidez: 65% das mulheres deixam de fazer exercícios quando engravidam

Mitos confundem gestantes. “Elas deixam de ir à academia e à padaria”, diz especialista
O sedentarismo faz mal a qualquer pessoa e também é nocivo à gestante. Nenhum médico recomenda a inatividade física, mas basta o resultado dar positivo para a gravidez e as futuras mamães são até incentivadas a parar de mexer o corpo. Não há contraindicação para o esporte durante a gestação – a não ser em condições específicas de gestação de risco (como hipertensão) – mas um levantamento feito pelo Centro de Estados do Laboratório de Aptidão Física (Celafisc), entidade ligada à Secretaria de Saúde de São Paulo, mostrou que elas entram em estado de “hibernação” logo no primeiro trimestre de gravidez.
Foram acompanhadas 127 mulheres, com idades entre 16 e 40 anos, ao longo dos nove meses de gestação. O resultado da pesquisa é que 65% deixaram de praticar o mínimo de atividades físicas com o corpo recomendado como saudável pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Entre as participantes, a redução de exercícios não se deu apenas no tempo de lazer, como também no dia a dia trivial. “Percebemos que as grávidas deixam de ir à academia, mas também não vão mais à padaria a pé, mudam o trajeto do trabalho e se não usavam carros para a locomoção, começam a usar”, afirma o presidente do Celafisc, Timóteo Araújo.
Para chegar aos resultados, os pesquisadores utilizaram o pedômetro – aparelho que contabiliza os passos dados pela mulher ao longo do dia. Dentre essas gestantes, o nível de exercícios caiu 34% durante a primeira semana que souberam que seriam mães. Já no terceiro trimestre a redução bateu 41% em relação ao início da gestação.
Obesas não devem ganhar quilos na gestação

Mesmo grávida, a recomendação é fazer ao menos 30 minutos de atividades físicas por dia, que podem ser divididos em três turnos de 10 minutos. Para chegar ao mínimo, valem caminhadas leves, subir escada, varrer a casa e até passear com o cachorro.
“Nesta primeira etapa do estudo não conseguimos detectar o real motivo que leva a redução de atividade. Sabemos que um período de transformação hormonal, que o ganho de peso reduz a mobilidade e que até a postura fica diferente. Mas mesmo que de formas diferenciadas, a mulher não precisa virar sedentária só porque engravidou”, acrescenta Araújo.
Continuar mexendo o corpo, mesmo na gravidez, é uma das formas mais eficazes de ganhar ao menos um quilo por mês na gestação, como preconiza a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo). Também é uma maneira de fazer dos exercícios uma rotina, garantindo a recuperação da forma após o parto.

Fonte: Site IG

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Qual o papel do hormônio anti- Mulleriano na Reprodução Assistida?


O hormônio anti-Mulleriano (AMH) está presente nos ductos e nas gônodas. O AMH desempenha um papel importante na diferenciação do sexo masculino. Nas mulheres, a AMH é produzido pelas células granulosas dos folículos. Especificamente, o AMH produzido pelas células granulosas ocorre no estágio primário dos folículos para a formação inicial do folículo antral.
Na literatura, um fato amplamente conhecido é que a redução nos níveis de AMH no soro é o primeiro indicativo do declínio na reserva folicular dos ovários. Estudos realizados em mulheres jovens com ciclo menstrual normal, durante três anos, mostraram uma significante queda nos níveis de AMH, enquanto os níveis de FSH e inibina B permaneceram estáveis. Assim, foi constatado que o hormônio anti- Mulleriano funciona como um marcador da idade ovariana, e a redução nos seus níveis reflete uma queda dependente da idade e potencial folicular do ovário.
A redução nas concentrações de AMH foi recentemente reportada como um marcador importante em pacientes com redução das funções ovarianas causadas por quimio ou radioterapia, sendo assim, a dosagem da concentração desse hormônio pode auxiliar na preservação da fertilidade nesse tipo de paciente.
Na reprodução assistida a dosagem do AMH reflete diretamente o potencial da reserva ovariana com grande eficiência. A dosagem de AMH é considerada um excelente marcador da resposta ovariana nas estimulações realizadas durante os ciclos de FIV, especialmente quando um único marcador é utilizado. Os níveis de AMH tem valor prognóstico para o número de oócitos recuperados durante a aspiração folicular.
Comparada a contagem de folículos antrais, as concentrações de AMH podem com segurança e igualdade apontar as pacientes “má respondedoras às estimulações ovarianas” nos ciclos de FIV.
Além disso, recentes estudos demonstraram que os níveis séricos de AMH podem demonstrar também quando a paciente está propensa a expressar a síndrome da hiperestimulação dos ovários (OHSS) durante diversas estimulações de indução da ovulação com uso de gonadotrofinas humanas. Sabe-se que no Brasil esse exame pode ser realizado, porém até o momento nenhum convênio oferece cobertura. Para maiores informações converse com seu médico.
Referências:
·         Al-Qahtami, et al., (2006). J Clin Endocrinol Metab 91: 3760-3762.
·         Broer, et al., (2010). Curr Opin Obstet Gynecol 22: 193-201.
·         Cate et al., (1986). Cell 45: 685-698.
·         Cohen et al (1987). Cytogenet Cell Genet 44: 2-6.
·         Cook, et al., (2000). Fertil Steril 73: 859-861.
·         de Vet, et al. (2002). Fertil Steril 77: 357-362.
·         Franchin, et al. (2003). Hum Reprod 18: 323-327.
·         Karkanaki et al., (2011). HORMONES 2011, 10(2):95-103
·         La Marca, et al. (2006). Clin Endocrinol 64: 603-610.
·         La Marca, et al., (2010). Hum Reprod Update 16: 113-130.
·         Lee, et al. (1996). J Clin Endocrinol 81: 571-576.
·         Lie Fong, et al., (2008). Hum Reprod 23: 674-678.
·         Loverro, et al., (2007). Hematology 12: 141-147.
·         Nakhuda, et al., (2006). Fertil Steril 85: 1541-1543.
·         van Rooij, et al., (2004). Menopause 11: 601-606.

Texto: Dra. Kátia Regina Brasil Melo (Bióloga da Clínica Reproferty, São José dos Campos- SP).

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Gravidez, Cuidado Pré Natal e Saúde Bucal


Durante a gestação, seus dentes e gengivas precisam de cuidados especiais.
A saúde bucal pode afetar a gravidez?
Há cada vez mais evidências sugerindo a existência de uma relação entre as enfermidades gengivais e os nascimentos prematuros, e de bebês que nascem com peso abaixo do normal. As gestantes portadoras de enfermidades gengivais têm maior propensão a dar à luz a bebês prematuros e abaixo do peso normal.
Outros estudos devem ainda ser feitos para que se estabeleça de que maneira as enfermidades gengivais afetam a gestação. Parece que essas doenças aumentam os níveis dos fluidos biológicos que estimulam o trabalho de parto. Os dados também sugerem que quando uma enfermidade gengival piora durante a gravidez, o risco de o bebê nascer prematuro aumenta.

Que posso fazer para garantir uma gravidez saudável?
O melhor conselho que se pode dar a uma mulher que está pensando em engravidar é ir ao dentista e resolver todos os problemas bucais, antes de ficar grávida.
Durante a gestação, seus dentes e gengivas precisam de cuidados especiais. Uma higiene bucal adequada, o uso diário do fio dental, uma alimentação equilibrada e visitas periódicas ao dentista são medidas que ajudam a reduzir os problemas dentários que acompanham a gestação.

Que problemas orais podem ocorrer durante a gravidez?
Os estudos revelam que um grande número de mulheres tem gengivite durante a gravidez, com acúmulo de placa bacteriana que se deposita nos dentes irritando a gengiva.
Mantendo seus dentes sempre limpos, especialmente na região do colo dentário, área em que a gengiva e os dentes se encontram, você pode reduzir significativamente ou até evitar a gengivite durante a gravidez. E além disso, você pode ajudar ainda mais a saúde de seus dentes, substituindo os doces por alimentos integrais tais como queijo, verduras e frutas frescas.
O que posso esperar de uma consulta com o dentista durante meu período de gravidez?
Em primeiro lugar, não deixe de informar o dentista que você está grávida. É melhor marcar uma consulta entre o quarto e sexto mês de gravidez, porque os três primeiros meses são os mais importantes no desenvolvimento da criança. No último trimestre da gravidez, o estresse associado com a consulta ao dentista pode aumentar a incidência de complicações pré-natais.
Na maior parte dos casos, radiografias, anestésicos dentais, medicação contra a dor e antibióticos (especialmente a tetraciclina) não são receitados durante o primeiro trimestre da gravidez, a não ser que sejam absolutamente necessários. Além disso, sentar-se em uma cadeira de dentista nos últimos três meses da gestação pode ser algo muito desconfortável. Há também evidências de que as gestantes podem ser mais suscetíveis à náusea. Mas, não se preocupe, pois seu dentista está preparado para ajudá-la nesta situação.
Se precisar fazer uma consulta de emergência, avise o consultório, antes de chegar lá, que você está grávida. Informe a respeito de qualquer tensão que estiver sofrendo, abortos naturais anteriores e medicamentos que esteja tomando. Tudo isso pode influenciar a forma pela qual seu dentista vai atendê-la e tratá-la. É bem provável que seu dentista entre em contato com seu médico, antes de iniciar qualquer tratamento.
Se tiver qualquer dúvida, insista para que seu dentista fale com seu médico. E se o dentista prescrever qualquer medicamento, não aumente a dosagem recomendada, mesmo no caso de uma simples aspirina.

Fonte: Site IG


segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Problemas na placenta exigem atenção na gravidez


"Danos nessa estrutura podem gerar perda de peso no feto, parto prematuro e até por em risco a vida de mãe e bebê."
Um dos fatores mais importantes no processo de gravidez é a placenta. Com a face interna voltada para o bebê, essa estrutura pesa 500 gramas em média, o que equivale a 17% do peso total da criança.
“Ela é responsável por intermediar a circulação sanguínea da gestante e do bebê. Sua função é levar nutrientes e oxigênio para o feto”, explica Valdir de Almeida Camillo, ginecologista e diretor médico da Cordcell, de São Paulo.
Formada basicamente por veias e artérias, a placenta é ainda um eficiente filtro protetor contra tudo que é nocivo para o desenvolvimento do bebê.
Os vírus, as bactérias, bem como substâncias prejudiciais associadas à nicotina e ao álcool, por exemplo, têm sua passagem impedida pela barreira placentária. E mais: ela tem como função controlar os hormônios na gestação, como estrogênio, progesterona, além do lactogênio, que determina a produção de leite materno.
Problemas nessa estrutura podem comprometer o desenvolvimento do feto e até colocar em risco a vida da mãe e do bebê. Um deles é a insuficiência placentária que, geralmente, não desenvolve sintomas na mãe.
“Mas pode levar ao retardo de crescimento dentro do útero. É preciso atenção especialmente a partir da 22ª semana, para verificar se a criança está crescendo bem”, adverte Almeida Camillo. Para que a insuficiência seja diagnosticada, são realizados alguns exames, como a dopplervelocimetria das artérias umbilicais.
“Algumas das causas que levam à insuficiência placentária são hipertensão, diabetes, tabagismo, alcoolismo, e má circulação sanguínea, completa o médico.
Os corticoides também apresentam risco ao sistema placentário, pois atravessam a barreira imposta pela placenta e podem aumentar o risco de baixo peso para o bebê no nascimento. Trata-se da restrição de crescimento intra-uterino (RCIU).
A insuficiência placentária ocorre, em média, em 5% a 10% das gestações. Se o desenvolvimento do feto for comprometido, será preciso interromper a gravidez.
Outro problema que pode ocorrer durante a gravidez é a placenta prévia, que ocorre quando essa estrutura se fixa fora do lugar, em geral na porção inferior do útero. “Isso provoca sangramentos, aumenta as chances de parto prematuro e pode até levar à morte da gestante”, alerta o obstetra Marco Antonio Borges Lopes, de São Paulo.
A placenta prévia acomete uma em cada 200 mulheres grávidas. Entre os fatores de risco estão: grande número de cesáreas, curetagens (após aborto), idade da gestante superior a 35 anos, gestações de gêmeos e tabagismo.
O problema é identificado, em geral, no segundo trimestre da gravidez. Segundo o especialista, a partir desse período a ultrassonografia já é capaz de detectar a alteração e o médico pode se preparar para tomar as medidas mais adequadas, entre elas a antecipação do parto.
Já o descolamento de placenta – quando ela descola do útero antes do tempo– pode acontecer a partir da 20ª semana de gestação e requer intervenção de urgência para salvar o bebê. Essa situação de emergência afeta seis a cada mil gestantes. Traumas e acidentes podem provocar o descolamento, mas a hipertensão materna é a principal causa.

Fonte: Site IG


terça-feira, 16 de agosto de 2011

Sexagem fetal: um método para saber o sexo do bebê



Saber se terá menino ou menina é um dos desejos mais comuns das grávidas. Além disso, há doenças genéticas familiares ligadas ao sexo, como a hemofilia, que podem ser consideradas indicações médicas para a descoberta logo no início da gravidez. Graças aos avanços científicos, nunca foi tão fácil descobrir o sexo do feto. A evolução da ultra-sonografia já permite identificar os precursores do pênis ou do clitóris nos primeiros três meses de gravidez, embora possa haver até 25% de erro antes da 14ª semana de gestação. 

Recentemente, tornou-se possível identificar quantidades significativas de DNA fetal no sangue da mãe por meio da biologia molecular. Como ainda não é possível separar o DNA fetal do materno, só podemos analisar aspectos nos quais feto e mãe são geneticamente diferentes. O mais evidente é a presença do cromossomo Y nos fetos masculinos e a ausência do mesmo nas mães, pois mulheres têm dois cromossomos X e homens, um X e um Y. Assim, a detecção do cromossomo Y no sangue da grávida indica que o feto é masculino e a ausência do mesmo, que é feminino. 

A técnica, chamada sexagem fetal, permite conhecer o sexo a partir da oitava semana. Pesquisas com centenas de grávidas revelaram acerto de 100% a partir da 13ª semana. O futuro dessas técnicas, que substituem exames invasivos, é promissor e ajudará a determinar diagnósticos de outras doenças genéticas, como a Síndrome de Down.



OBS: Esse exame não é coberto por nenhum plano de saúde. O exame não necessita de jejum, o resultado sai em 10 dias. 

TESTE DO PEZINHO



O exame laboratorial, chamado também de triagem neonatal, detecta precocemente doenças metabólicas, genéticas e infecciosas, que poderão causar alterações no desenvolvimento neuropsicomotor do bebê. Falemos numa linguagem mais simples. Esse exame é popularmente conhecido como teste do pezinho, pois a coleta do sangue é feita a partir de um furinho no calcanhar do bebê.
As mamães geralmente ficam com o coração na mão quando tem que levar seus bebês para o exame, pois estes normalmente choram. Mas por que a picadinha no calcanhar? O que as mães devem saber é que o calcanhar é uma região rica em vasos sanguíneos e a coleta do sangue é feita rapidamente com um único furinho. O furo é quase indolor, mas a dor ainda é uma sensação nova para o bebê e por isso choram.
Esse exame é realizado em grande parte nas maternidades quando o bebê completa 48 horas de vida. Antes disso, o teste pode sofrer influência do metabolismo da mãe. O exame também é feito em laboratórios.
O ideal é que o teste seja feito até o sétimo dia de vida. Basta apenas uma picada no calcanhar do bebê para retirar algumas gotinhas de sangue que serão colhidas num papel filtro e levadas para serem analisadas.


Prevenindo doenças graves - Para quem não sabe, o teste do pezinho é obrigatório por lei em todo o Brasil e a simples atitude de se realizar o exame faz com que doenças causadoras de seqüelas irreparáveis no desenvolvimento mental e físico da criança sejam detectadas e tratadas mesmo antes do aparecimento dos sintomas.
O diagnóstico precoce oferece condições de um tratamento iniciado nas primeiras semanas de vida do bebê, evitando a deficiência mental. A deficiência, uma vez presente no corpo, já não pode ser curada.
Existem diferentes tipos de exames do pezinho. O Sistema Único de Saúde (SUS) instituiu o Programa Nacional de Triagem Neonatal, onde cobre a identificação de até quatro doenças (fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, anemia falciforme e fibrose cística). Mas nem todos os Estados brasileiros realizam os quatro testes.
O Programa Nacional de Triagem Neonatal prevê três fases do teste do pezinho, em que os Estados devem se adequar. A primeira fase detecta as doenças fenilcetonúria e hipotireoidismo congênito. A segunda inclui a anemia falciforme, e a terceira fase a fibrose cística.


Versão nova do teste - Hoje já existe uma versão ampliada do teste do pezinho onde é possível identificar mais de 30 doenças antes que seus sintomas se manifestem. Mas é ainda um recurso sofisticado e bastante caro, não disponível na rede pública de saúde.
Mesmo assim, a versão ampliada do teste do pezinho é subdividida. Geralmente, quanto maior o número de doenças detectadas, mais caro é o exame. Existem ainda exames complementares que também podem ser realizados com o sangue do papel filtro do teste do pezinho.
O exame do pezinho é essencial para o desenvolvimento da saúde do seu bebê. Não esqueça que o exame convencional é obrigatório e gratuito. Exija sempre seus direitos e faça com que sejam cumpridos.


Dicas
Não esqueça de buscar o resultado. Qualquer alteração no resultado, leve para o pediatra examinar.
Não se preocupe se tiver que repetir o exame. O teste do pezinho exige repetição para esclarecer o primeiro resultado, quando suspeito de normalidade ou quando o teste é realizado antes de 48 horas de vida.
Um resultado normal, mesmo no teste ampliado, não afasta a possibilidade de outras doenças neurológicas genéticas ou adquiridas. O teste não diagnostica, por exemplo, a síndrome de Down.

Fonte: Site Uol

Palestra sobre Reprodução Humana - Dr. Fernando Macedo - 31/08/2011 ás 19hrs

Não perca a oportunidade de acompanhar uma paletra "Gratuíta" do Dr Fernando Macedo, próximo dia 31/08, quarta-feira ás 19:00hrs inscrições pelo telefone: 12 39415199 ou pelo email: inscricao@reproferty.com.br, basta fornececer nome, telefone e email, não perca tempo! você que ainda não participou venha e tire todas as suas dúvidas em relação a reprodução humana.