quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Gravidez, Cuidado Pré Natal e Saúde Bucal


Durante a gestação, seus dentes e gengivas precisam de cuidados especiais.
A saúde bucal pode afetar a gravidez?
Há cada vez mais evidências sugerindo a existência de uma relação entre as enfermidades gengivais e os nascimentos prematuros, e de bebês que nascem com peso abaixo do normal. As gestantes portadoras de enfermidades gengivais têm maior propensão a dar à luz a bebês prematuros e abaixo do peso normal.
Outros estudos devem ainda ser feitos para que se estabeleça de que maneira as enfermidades gengivais afetam a gestação. Parece que essas doenças aumentam os níveis dos fluidos biológicos que estimulam o trabalho de parto. Os dados também sugerem que quando uma enfermidade gengival piora durante a gravidez, o risco de o bebê nascer prematuro aumenta.

Que posso fazer para garantir uma gravidez saudável?
O melhor conselho que se pode dar a uma mulher que está pensando em engravidar é ir ao dentista e resolver todos os problemas bucais, antes de ficar grávida.
Durante a gestação, seus dentes e gengivas precisam de cuidados especiais. Uma higiene bucal adequada, o uso diário do fio dental, uma alimentação equilibrada e visitas periódicas ao dentista são medidas que ajudam a reduzir os problemas dentários que acompanham a gestação.

Que problemas orais podem ocorrer durante a gravidez?
Os estudos revelam que um grande número de mulheres tem gengivite durante a gravidez, com acúmulo de placa bacteriana que se deposita nos dentes irritando a gengiva.
Mantendo seus dentes sempre limpos, especialmente na região do colo dentário, área em que a gengiva e os dentes se encontram, você pode reduzir significativamente ou até evitar a gengivite durante a gravidez. E além disso, você pode ajudar ainda mais a saúde de seus dentes, substituindo os doces por alimentos integrais tais como queijo, verduras e frutas frescas.
O que posso esperar de uma consulta com o dentista durante meu período de gravidez?
Em primeiro lugar, não deixe de informar o dentista que você está grávida. É melhor marcar uma consulta entre o quarto e sexto mês de gravidez, porque os três primeiros meses são os mais importantes no desenvolvimento da criança. No último trimestre da gravidez, o estresse associado com a consulta ao dentista pode aumentar a incidência de complicações pré-natais.
Na maior parte dos casos, radiografias, anestésicos dentais, medicação contra a dor e antibióticos (especialmente a tetraciclina) não são receitados durante o primeiro trimestre da gravidez, a não ser que sejam absolutamente necessários. Além disso, sentar-se em uma cadeira de dentista nos últimos três meses da gestação pode ser algo muito desconfortável. Há também evidências de que as gestantes podem ser mais suscetíveis à náusea. Mas, não se preocupe, pois seu dentista está preparado para ajudá-la nesta situação.
Se precisar fazer uma consulta de emergência, avise o consultório, antes de chegar lá, que você está grávida. Informe a respeito de qualquer tensão que estiver sofrendo, abortos naturais anteriores e medicamentos que esteja tomando. Tudo isso pode influenciar a forma pela qual seu dentista vai atendê-la e tratá-la. É bem provável que seu dentista entre em contato com seu médico, antes de iniciar qualquer tratamento.
Se tiver qualquer dúvida, insista para que seu dentista fale com seu médico. E se o dentista prescrever qualquer medicamento, não aumente a dosagem recomendada, mesmo no caso de uma simples aspirina.

Fonte: Site IG


segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Problemas na placenta exigem atenção na gravidez


"Danos nessa estrutura podem gerar perda de peso no feto, parto prematuro e até por em risco a vida de mãe e bebê."
Um dos fatores mais importantes no processo de gravidez é a placenta. Com a face interna voltada para o bebê, essa estrutura pesa 500 gramas em média, o que equivale a 17% do peso total da criança.
“Ela é responsável por intermediar a circulação sanguínea da gestante e do bebê. Sua função é levar nutrientes e oxigênio para o feto”, explica Valdir de Almeida Camillo, ginecologista e diretor médico da Cordcell, de São Paulo.
Formada basicamente por veias e artérias, a placenta é ainda um eficiente filtro protetor contra tudo que é nocivo para o desenvolvimento do bebê.
Os vírus, as bactérias, bem como substâncias prejudiciais associadas à nicotina e ao álcool, por exemplo, têm sua passagem impedida pela barreira placentária. E mais: ela tem como função controlar os hormônios na gestação, como estrogênio, progesterona, além do lactogênio, que determina a produção de leite materno.
Problemas nessa estrutura podem comprometer o desenvolvimento do feto e até colocar em risco a vida da mãe e do bebê. Um deles é a insuficiência placentária que, geralmente, não desenvolve sintomas na mãe.
“Mas pode levar ao retardo de crescimento dentro do útero. É preciso atenção especialmente a partir da 22ª semana, para verificar se a criança está crescendo bem”, adverte Almeida Camillo. Para que a insuficiência seja diagnosticada, são realizados alguns exames, como a dopplervelocimetria das artérias umbilicais.
“Algumas das causas que levam à insuficiência placentária são hipertensão, diabetes, tabagismo, alcoolismo, e má circulação sanguínea, completa o médico.
Os corticoides também apresentam risco ao sistema placentário, pois atravessam a barreira imposta pela placenta e podem aumentar o risco de baixo peso para o bebê no nascimento. Trata-se da restrição de crescimento intra-uterino (RCIU).
A insuficiência placentária ocorre, em média, em 5% a 10% das gestações. Se o desenvolvimento do feto for comprometido, será preciso interromper a gravidez.
Outro problema que pode ocorrer durante a gravidez é a placenta prévia, que ocorre quando essa estrutura se fixa fora do lugar, em geral na porção inferior do útero. “Isso provoca sangramentos, aumenta as chances de parto prematuro e pode até levar à morte da gestante”, alerta o obstetra Marco Antonio Borges Lopes, de São Paulo.
A placenta prévia acomete uma em cada 200 mulheres grávidas. Entre os fatores de risco estão: grande número de cesáreas, curetagens (após aborto), idade da gestante superior a 35 anos, gestações de gêmeos e tabagismo.
O problema é identificado, em geral, no segundo trimestre da gravidez. Segundo o especialista, a partir desse período a ultrassonografia já é capaz de detectar a alteração e o médico pode se preparar para tomar as medidas mais adequadas, entre elas a antecipação do parto.
Já o descolamento de placenta – quando ela descola do útero antes do tempo– pode acontecer a partir da 20ª semana de gestação e requer intervenção de urgência para salvar o bebê. Essa situação de emergência afeta seis a cada mil gestantes. Traumas e acidentes podem provocar o descolamento, mas a hipertensão materna é a principal causa.

Fonte: Site IG


terça-feira, 16 de agosto de 2011

Sexagem fetal: um método para saber o sexo do bebê



Saber se terá menino ou menina é um dos desejos mais comuns das grávidas. Além disso, há doenças genéticas familiares ligadas ao sexo, como a hemofilia, que podem ser consideradas indicações médicas para a descoberta logo no início da gravidez. Graças aos avanços científicos, nunca foi tão fácil descobrir o sexo do feto. A evolução da ultra-sonografia já permite identificar os precursores do pênis ou do clitóris nos primeiros três meses de gravidez, embora possa haver até 25% de erro antes da 14ª semana de gestação. 

Recentemente, tornou-se possível identificar quantidades significativas de DNA fetal no sangue da mãe por meio da biologia molecular. Como ainda não é possível separar o DNA fetal do materno, só podemos analisar aspectos nos quais feto e mãe são geneticamente diferentes. O mais evidente é a presença do cromossomo Y nos fetos masculinos e a ausência do mesmo nas mães, pois mulheres têm dois cromossomos X e homens, um X e um Y. Assim, a detecção do cromossomo Y no sangue da grávida indica que o feto é masculino e a ausência do mesmo, que é feminino. 

A técnica, chamada sexagem fetal, permite conhecer o sexo a partir da oitava semana. Pesquisas com centenas de grávidas revelaram acerto de 100% a partir da 13ª semana. O futuro dessas técnicas, que substituem exames invasivos, é promissor e ajudará a determinar diagnósticos de outras doenças genéticas, como a Síndrome de Down.



OBS: Esse exame não é coberto por nenhum plano de saúde. O exame não necessita de jejum, o resultado sai em 10 dias. 

TESTE DO PEZINHO



O exame laboratorial, chamado também de triagem neonatal, detecta precocemente doenças metabólicas, genéticas e infecciosas, que poderão causar alterações no desenvolvimento neuropsicomotor do bebê. Falemos numa linguagem mais simples. Esse exame é popularmente conhecido como teste do pezinho, pois a coleta do sangue é feita a partir de um furinho no calcanhar do bebê.
As mamães geralmente ficam com o coração na mão quando tem que levar seus bebês para o exame, pois estes normalmente choram. Mas por que a picadinha no calcanhar? O que as mães devem saber é que o calcanhar é uma região rica em vasos sanguíneos e a coleta do sangue é feita rapidamente com um único furinho. O furo é quase indolor, mas a dor ainda é uma sensação nova para o bebê e por isso choram.
Esse exame é realizado em grande parte nas maternidades quando o bebê completa 48 horas de vida. Antes disso, o teste pode sofrer influência do metabolismo da mãe. O exame também é feito em laboratórios.
O ideal é que o teste seja feito até o sétimo dia de vida. Basta apenas uma picada no calcanhar do bebê para retirar algumas gotinhas de sangue que serão colhidas num papel filtro e levadas para serem analisadas.


Prevenindo doenças graves - Para quem não sabe, o teste do pezinho é obrigatório por lei em todo o Brasil e a simples atitude de se realizar o exame faz com que doenças causadoras de seqüelas irreparáveis no desenvolvimento mental e físico da criança sejam detectadas e tratadas mesmo antes do aparecimento dos sintomas.
O diagnóstico precoce oferece condições de um tratamento iniciado nas primeiras semanas de vida do bebê, evitando a deficiência mental. A deficiência, uma vez presente no corpo, já não pode ser curada.
Existem diferentes tipos de exames do pezinho. O Sistema Único de Saúde (SUS) instituiu o Programa Nacional de Triagem Neonatal, onde cobre a identificação de até quatro doenças (fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, anemia falciforme e fibrose cística). Mas nem todos os Estados brasileiros realizam os quatro testes.
O Programa Nacional de Triagem Neonatal prevê três fases do teste do pezinho, em que os Estados devem se adequar. A primeira fase detecta as doenças fenilcetonúria e hipotireoidismo congênito. A segunda inclui a anemia falciforme, e a terceira fase a fibrose cística.


Versão nova do teste - Hoje já existe uma versão ampliada do teste do pezinho onde é possível identificar mais de 30 doenças antes que seus sintomas se manifestem. Mas é ainda um recurso sofisticado e bastante caro, não disponível na rede pública de saúde.
Mesmo assim, a versão ampliada do teste do pezinho é subdividida. Geralmente, quanto maior o número de doenças detectadas, mais caro é o exame. Existem ainda exames complementares que também podem ser realizados com o sangue do papel filtro do teste do pezinho.
O exame do pezinho é essencial para o desenvolvimento da saúde do seu bebê. Não esqueça que o exame convencional é obrigatório e gratuito. Exija sempre seus direitos e faça com que sejam cumpridos.


Dicas
Não esqueça de buscar o resultado. Qualquer alteração no resultado, leve para o pediatra examinar.
Não se preocupe se tiver que repetir o exame. O teste do pezinho exige repetição para esclarecer o primeiro resultado, quando suspeito de normalidade ou quando o teste é realizado antes de 48 horas de vida.
Um resultado normal, mesmo no teste ampliado, não afasta a possibilidade de outras doenças neurológicas genéticas ou adquiridas. O teste não diagnostica, por exemplo, a síndrome de Down.

Fonte: Site Uol

Palestra sobre Reprodução Humana - Dr. Fernando Macedo - 31/08/2011 ás 19hrs

Não perca a oportunidade de acompanhar uma paletra "Gratuíta" do Dr Fernando Macedo, próximo dia 31/08, quarta-feira ás 19:00hrs inscrições pelo telefone: 12 39415199 ou pelo email: inscricao@reproferty.com.br, basta fornececer nome, telefone e email, não perca tempo! você que ainda não participou venha e tire todas as suas dúvidas em relação a reprodução humana.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Curiosidade: Anorexia e bulimia podem prejudicar a fertilidade


Pesquisa aponta: mulheres com anorexia e bulimia demoram mais para engravidar
Mulheres com anorexia e bulimia podem demorar mais para engravidar do que mulheres sem esses transtornos alimentares, aponta um novo estudo. Pesquisadores do Reino Unido pediram a 11.088 grávidas para preencher questionários na 12ª e 18ª semanas de gestação. Entre as mulheres, 171 (1,5%) tiveram anorexia em algum momento de suas vidas, 199 (1,8%) tiveram bulimia, e outras 82 (0,7%) haviam tinham experimentado ambas as condições.
A maior proporção das mulheres com transtornos alimentares levou mais de seis meses para conceber em comparação com aquelas sem história de transtornos alimentares (39,5% contra 25%). No entanto, os pesquisadores constataram que as mulheres com transtornos alimentares não eram mais propensas a demorar mais de 12 meses para engravidar. Mulheres com anorexia ou bulimia foram mais de duas vezes mais propensas a engravidar com a ajuda de tratamentos de reprodução assistida: 6,2% contra 2,7% nas sem os transtornos.
O estudo também constatou que 41,5% das mulheres com anorexia, disse que sua gravidez não foi planejada, em comparação com 28,6% das mulheres na população em geral. Isto sugere que as mulheres com anorexia tendem a subestimar suas chances de engravidar, acreditam os pesquisadores. “Esta pesquisa destaca que há riscos para a fertilidade associados aos transtornos alimentares. No entanto, as altas taxas de gravidez não planejada em mulheres com histórico de anorexia sugerem que elas podem estar subestimando suas chances de engravidar”, disse a autora Abigail Easter, do Instituto de Psiquiatria do Kings College, de Londres (Reino Unido).
"As mulheres que planejam engravidar devem, idealmente, procurar tratamento para seus sintomas de transtorno alimentar antes da concepção e os profissionais de saúde devem estar cientes da possibilidade desses problemas ao investigar a fertilidade e fornecer tratamento para engravidar", acrescentou.
 Fonte: Site IG



segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Curiosidade: Dieta pobre em proteínas durante gestação é fator de risco para doenças complexas na fase adulta, aponta estudo


Entre todos os aspectos que devem ser observados durante a gravidez, a alimentação da gestante tem sido foco de inúmeras pesquisas ao longo dos últimos anos. Em recente estudo, pesquisadores da Unidade de Nutrição Humana, na França, apontaram que a dieta mantida durante a gestação e a lactação pode ser determinante para a saúde do bebê na fase adulta.
Segundo os autores, a nutrição da gestante tem um papel importante no desenvolvimento de doenças complexas como obesidade, diabetes ou hipertensão na fase adulta do bebê. A pesquisa teve como foco as consequências da nutrição materna no período perinatal (gestação seguida da lactação) sobre modificações do genoma.

Para o estudo foram utilizados dois grupos de modelos animais gestantes, um alimentado com uma dieta contendo 22% de proteínas desde o primeiro dia de gestação até o desmame (grupo controle) e outro com uma dieta pobre, com 10% de proteínas. A partir do desmame, todos os filhotes foram alimentados com uma dieta controle.

Baixa no consumo de proteína pode gerar indivíduos mais fracos

Os resultados mostraram que os ratos jovens cujas mães tinham sido alimentadas com a dieta de baixa proteína tornaram-se adultos mais magros em comparação aos do outro grupo controle, porém apresentaram distúrbios metabólicos.

Para os autores, há uma relação direta entre as consequências da deficiência de proteína durante o período perinatal e a alteração do modo como o gene da leptina – o hormônio do apetite – é produzido. O gene da leptina é fundamental para o equilíbrio energético do corpo: é o hormônio que regula as reservas de gordura. “Este trabalho mostra o tipo de processo molecular que ocorre durante o período perinatal, que deixa uma ‘marca’ nos genes do feto e por isso afeta toda a vida do indivíduo”.

“A compreensão dos mecanismos desse tipo de programação dos genes é importante para, no futuro, definir as políticas de prevenção para algumas condições, que são um grande problema de saúde pública. Este tipo de estudo também é útil tanto para novas técnicas de reprodução assistida como para nutrição de bebês muito prematuros nos hospitais”, concluem.
 
Fonte: Uol